quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

DA COLONIA DO SACRAMENTO A MONTEVIDÉU - CRUZANDO O URUGUAI

12 DE DEZEMBRO DE 2009 - Após cruzarmos o Rio Del Plata, aportamos no porto de Côlonia do Sacramento, pela frente teriamos 189 Km até Montevidéu capital do Uruguai. Embora a estrada fosse muito bonita, margeada de palmeiras em ambos os lados, tivemos que redobrar nosso cuidado com os vetos fortissímos, tinha momento que eramos atirados para contra-mão. Ao contrário do que andou se espalhando na net de que a gasolina no Uruguay era o equivalente a 50 centavos de real, pagamos 29 pesos (2,90 reais) por um litro de gasolina, mais caro do que na Argentina. Chegamos em Montevidéu por volta das 07 horas da noite mas com o sol ainda alto, lá só começava escurecer 09:00 da noite. Ficamos num hotel no centro da cidade, o povo do Uruguay é bem mais atencioso que o argentino, apesar do sol durante o dia, a noite um vento forte e gelado cortava a cidade, nos obrigando a usar agasalho. O que nos chamou atenção é que as autoridades de segurança e saúde têm maior cuidado com o turista, vimos uma ambulância e uma viatura policial chegar na porta de um bar somente para socorrer uma turista que bebeu demais da conta. A moéda nos engana muito, você coloca 500 pesos no bolso e pensa que tem dinheiro, só que por lá, uma cerveja custa 100 pesos e uma passagem de ônibus 9 pesos. No domingo, 13/12 depois de pagar o hotel e nos preparamos para sair, percebemos que só tinhamos 50 pesos, o que não dava nem para fazer um lanche, fomos a um caixa eletrônico e, para nosso despespero, nenhum funcionou tivemos que seguir até Chui (divisa com o Brasil) apenas com 50 pesos, ainda bem que os postos aceitavam cartão. Descobrir com é dificil tá com fome, ter o dinheiro em banco e não ter como comprar a comida.




Na rua que ficamos hospedados lembra muito o Pelourinho em Salvador, no sábado os barzinhos só feicham a 05 da manhã. Por conta do barulho fomos dormir já tarde, precisavamos acordar cedo pois já estavamos anciosos para retornar ao Brasil e ouvi alguém falando em Português. Apesar do conflito de idiomas, conseguimos nos fazer enteder. Mas eu não aguentava mais ficar pedido "permisson" ao invés de "licença", ou "gracias" ao invés de "obrigado".